Autor de facada em Bolsonaro esteve na Câmara em 2013

Levantamento feito pelo deputado Fernando Francischini (PSL-PR) nos acessos à Câmara dos Deputados mostra que Adélio Bispo de Oliveira, autor confesso da facada no candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), esteve das dependências do Congresso Nacional em 6 de agosto de 2013.

De acordo com os registros, Adélio entrou pela portaria do anexo IV. A Câmara dos Deputados tem cinco portarias: a da chapelaria, por onde entram os parlamentares e também servidores e público em geral, e dos anexos I (prédios altos), II, III (comissões) e IV (prédio amarelo). A informação apurada pelo deputado Francischini foi encaminhada à Polícia Federal.

Ainda não se sabe o motivo da visita de Adélio, se ele foi acompanhar uma discussão, votação ou se foi a algum gabinete. Na época, ele era filiado ao PSOL. De acordo com registros do partido ele foi filiado entre 2007 e 2014. O deputado Francischini protocolou um requerimento de informações ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para ter detalhes da visita do agressor, assim como imagens.

Para entrar na Câmara dos Deputados, é preciso se identificar e passar pelo detector de metais. Dentro do complexo, a circulação é restrita a algumas áreas. Um ato da mesa diretora de 10 de setembro de 2013 determinou um limite de entrada de visitantes por área: no edifício principal e galerias são 200 pessoas, no anexo I são permitidos 220 visitantes, anexos II e III são 500 pessoas, no anexo IV também 500 e no Auditório Nereu Ramos, 350 pessoas.

A Câmara dos Deputados recebe em, média 18 mil, pessoas por dia, incluindo parlamentares, funcionários, visitantes e representantes de grupos organizados. O número de pessoas varia de acordo com o tema das propostas que estão sendo discutidas, podendo chegar a 26 mil pessoas nas terças e quartas-feiras, quando o Plenário vota matérias mais polêmicas.

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