País gera 34.392 empregos formais em setembro

O mercado formal de trabalho registrou em setembro a geração líquida de 34.392 empregos. É o sexto mês consecutivo em que as contratações superam as demissões, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho. No mesmo período do ano passado, o pais perdeu 39.282 postos com carteira assinada. No acumulado entre janeiro e setembro de 2017, foram abertas 208.874 vagas. Apesar do desempenho positivo do mercado de trabalho no pais como um todo, o Rio continuou demitindo e fechou setembro com saldo negativo de 4.769 postos.

No mês passado, os empregos foram puxados pelos setores da indústria de transformação, que apresentou saldo positivo de 25.684 postos e do comércio, com 15.040 empregos. Em seguida ficaram serviços, que respondeu por 3.743 contratações e construção Civil, por mais 380 postos.

Em contrapartida, o setor da agropecuária registrou saldo negativo de 8.372 empregos, devido ao período de entressafra. O nível do emprego formal também caiu nos setores de serviços de utilidade pública (-1.246 postos), administração Pública (-704 postos) e extração mineral (-133 postos).

O resultado dos empregos com carteira assinada no mês passado foi o melhor para o período nos últimos três anos. Apesar disso, o dado veio abaixo das expectativas do mercado, em torno de 100 mil porque é o momento em que a indústria amplia as contratações para atender as encomendas de fim de ano.

Um corte por regiões revela que o Sudeste, onde se concentra o parque industrial brasileiro, fechou setembro com saldo negativo com 8.987 empregos. O Centro-Oeste também eliminou postos de trabalho. Já Nordeste, Sul e Norte foram os responsáveis pelo saldo positivo do emprego formal no mês. Pernambuco, em função da indústria de alimentos teve o melhor desempenho com a abertura de 13.992 vagas e o Rio, o pior entre os estados.

PAÍS FECHOU DUAS MILHÕES DE VAGAS EM 2016

O Ministério divulgou também os dados consolidados no mercado de trabalho em 2016, segundo a Relação de Informações Sociais (RAIS). O país fechou dois milhões de vagas no período – o pior resultado da série, criada em 1975. Em 2015, o país perdeu 1,3 milhão de postos.

Segundo a pasta, os dados refletem o agravamento da crise econômica que atingiu em cheio o mercado de trabalho em 2016. Mais abrangente do que o Caged, a RAIS reúne contratações e demissões do setor privado e do setor público. No ano passado, só o Caged registrou saldo negativo de 1,3 milhão de empregos.

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