O programa Minha Casa, Minha Vida, responsável por oferecer habitação a famílias de baixa renda, dará um importante passo rumo à sustentabilidade com a integração de energia solar em seus projetos habitacionais.
O anúncio foi feito pelo ministro Alexandre Silveira durante a 3ª Reunião do Grupo de Trabalho de Transição Energética do G20, realizada no Minascentro, em Belo Horizonte.
A iniciativa, que será oficialmente lançada na próxima semana pelos ministérios das Cidades e de Minas e Energia, visa não apenas promover a energia limpa, mas também fomentar a economia local. “Todos os esforços necessários para dar emprego a esse setor estão sendo feitos. Não tem nada que o governo seja mais obcecado em fazer do que gerar emprego, valorizar o comércio local e induzir a cadeia produtiva do emprego e da renda”, destacou Silveira. O ministro enfatizou ainda que o “crescimento nacional deve ser obsessivo”.
O anúncio foi marcado por protestos na entrada do Minascentro. Manifestantes expressaram descontentamento com o que consideram ser uma concorrência desleal entre a Companhia Elétrica de Minas Gerais (Cemig) e outras empresas do setor energético. Segundo os manifestantes, a Cemig domina o mercado de maneira que outras empresas “não conseguem competir com a Cemig”.
Em resposta, a Cemig emitiu uma nota afirmando que “segue realizando os maiores investimentos de sua história, que permitem a conexão de novos empreendimentos de energia limpa em Minas Gerais”. A empresa ressaltou que já alcançou a marca de 8 gigawatts de energia solar conectada, demonstrando seu compromisso com a expansão da energia sustentável no estado.
O projeto de inclusão de energia solar no Minha Casa, Minha Vida é visto como um passo estratégico para o desenvolvimento econômico e ambiental do país. Ao reduzir custos de energia para as famílias e incentivar o uso de fontes renováveis, o governo espera criar um ciclo virtuoso de desenvolvimento sustentável e geração de empregos.