A guerra dos bancos digitais acaba de ganhar um novo e explosivo capítulo. A Revolut, fintech britânica que já incomoda gigantes como Nubank, Santander e BBVA, anunciou um plano ousado: investir nada menos que US$ 13 bilhões nos próximos cinco anos para se tornar o maior banco digital do planeta.
A meta é ambiciosa: atingir 100 milhões de clientes até 2027 e estar presente em 100 mercados até 2030. Hoje, a empresa já marca território em 40 países e ultrapassa 65 milhões de usuários ativos.
América Latina no centro da batalha
E o Brasil é peça-chave nessa expansão. O país já recebe serviços de câmbio, Pix e cartões da Revolut, mas a companhia prepara uma ofensiva ainda maior. Os próximos alvos são México, Argentina e Colômbia, regiões vistas como estratégicas pela juventude conectada e ávida por soluções financeiras digitais baratas e rápidas.
O embate com o Nubank promete ser acirrado. Executivos da Revolut falam em uma disputa “intensa, sangrenta e maravilhosa”, deixando claro que o confronto vai mexer com todo o mercado.
Investimentos bilionários em todo o mundo
Só no Reino Unido, berço da fintech, serão US$ 4 bilhões. França deve receber US$ 1,2 bilhão, enquanto os EUA terão US$ 500 milhões para acelerar a presença da Revolut.
O próximo passo no Brasil: Revolut Business
Além dos clientes comuns, a Revolut aposta no público empresarial. Globalmente, essa frente já fatura cerca de US$ 1 bilhão ao ano.
No Brasil, o lançamento oficial do Revolut Business está previsto para 2026, oferecendo ferramentas que prometem reduzir custos e simplificar transações para pequenas e grandes empresas.
Quem ganha com essa guerra?
O grande beneficiado será o consumidor. A rivalidade entre Nubank e Revolut tende a trazer taxas mais baixas, tecnologia avançada e serviços mais integrados, empurrando a transformação digital no setor bancário a patamares inéditos.
Como destacou o CEO da Revolut: “Milhões de pessoas no mundo inteiro vão se beneficiar dessa revolução financeira.”







