Banco Central divulga o nome da primeira Moeda Digital do Brasil

O Banco Central anunciou o nome do novo Real Digital: o “Drex“. Essa revelação gerou uma série de questionamentos sobre como ele se diferencia do PIX, o sistema de pagamentos instantâneos.

A notícia provocou até brincadeiras nas redes sociais, como o pedido humorístico “Faz um Drex?” em alusão às transferências via PIX.

Embora o Drex seja considerado uma espécie de “primo” do PIX devido à sua base tecnológica, suas diferenças são significativas.

A característica fundamental que distingue as duas tecnologias é que o PIX é uma ferramenta para transações instantâneas, enquanto o Drex é a própria moeda digital em si — a primeira moeda virtual oficial do Brasil.

Veja o vídeo

Enquanto o PIX é um meio para transferir dinheiro, o Drex é a própria moeda a ser transferida. Essa nova moeda digital não apenas poderá ser usada para realizar transações PIX, mas também para pagamentos e transferências por meio de outras modalidades já existentes.

O projeto do Drex vai além disso, abrangendo várias funcionalidades adicionais. Os usuários poderão comprar e vender títulos públicos em parceria com o Tesouro Nacional, utilizando o Real Digital. Isso proporciona uma maneira inovadora de investir e gerenciar finanças.

Especialistas também apontam para um futuro repleto de possibilidades com a chegada do Drex, incluindo serviços financeiros digitais como contratos inteligentes, empréstimos, seguros e investimentos. A moeda digital é vista como uma maneira de democratizar o acesso a serviços financeiros, potencialmente reduzindo custos e tornando esses serviços mais acessíveis.

Ao contrário do PIX, que é gratuito para os usuários, o Drex deve ter um custo associado. No entanto, os coordenadores do projeto asseguram que os custos das operações financeiras provavelmente serão mais baixos em comparação com os métodos tradicionais.

Na prática, o Real Digital funcionará como uma expressão digital das cédulas físicas, garantido pelos mesmos princípios econômicos que determinam o valor e a estabilidade do real convencional. A interoperabilidade com os meios de pagamento existentes é uma prioridade para o Banco Central, permitindo que os usuários façam pagamentos em lojas e transfiram reais digitais para outras pessoas.

O Drex ainda está em fase de testes e não possui um cronograma oficial de lançamento, mas espera-se que seja disponibilizado ao público até o final de 2024. A moeda será emitida pelo Banco Central e sua custódia também será mantida na instituição. A expectativa é que o Drex abra portas para uma variedade maior de produtos financeiros, atendendo às necessidades dos usuários de forma mais personalizada e acessível.

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