Brasil vai chegar a mais de 3 milhões de unidades habitacionais até o final de 2026

O Brasil deve atingir uma das maiores marcas da história no setor habitacional: mais de 3 milhões de novas unidades entregues até o fim de 2026. A meta foi confirmada pelo ministro das Cidades, Jader Filho.

Segundo dados da Fundação João Pinheiro (FJP), o déficit habitacional do país caiu para 7,6% em 2023, o menor patamar já registrado. Em 2009, quando o Minha Casa Minha Vida (MCMV) foi criado, o índice era de 10,2%.

Avanços do Minha Casa Minha Vida

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Desde o relançamento do programa, em 2023, o governo afirma ter acelerado a entrega de moradias e ampliado os critérios de qualidade dos imóveis.

  • 2023: 491 mil unidades contratadas;

  • 2024: recorde com mais de 605 mil unidades;

  • Meta até dezembro de 2024: 2 milhões de moradias contratadas, um ano antes do previsto.

O ministro Jader Filho destacou que a meta inicial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva era contratar 2 milhões de habitações em quatro anos, mas o governo pretende superar em 50% esse número, chegando a mais de 3 milhões até 2026.

Casas mais modernas e próximas da comunidade

O programa também passou por mudanças importantes:

  • Todos os imóveis terão no mínimo 41,5 m², varanda e áreas de lazer;

  • Os empreendimentos devem estar próximos a escolas, postos de saúde e creches;

  • O limite máximo por conjunto habitacional foi reduzido para 750 unidades, a fim de fortalecer o senso de comunidade.

Além das moradias novas, o governo prepara um novo braço do programa para reformas residenciais, que permitirá às famílias financiar melhorias como a construção de banheiros, telhados ou novos cômodos.

Impacto no mercado imobiliário

De acordo com o ministro, o Minha Casa Minha Vida já responde por mais da metade do mercado nacional:

  • 53% de todos os lançamentos imobiliários no Brasil em 2023 foram pelo programa;

  • Em São Paulo, 60% de todos os financiamentos de imóveis ocorreram via MCMV.

Expansão para diferentes públicos

O programa hoje atende desde famílias de baixa renda até a classe média, com financiamento de imóveis de até R$ 500 mil. Também foram criadas modalidades específicas, como:

  • Minha Casa Minha Vida Rural – para atender agricultores, pescadores, quilombolas e indígenas;

  • Compra Assistida – já usada em situações de emergência, como a tragédia climática no Rio Grande do Sul, que resultou na entrega de mais de 6,5 mil moradias.

Compromisso social

Com mais de 8 milhões de unidades habitacionais já entregues desde 2009, o governo reforça que o programa não trata apenas de construir casas, mas de oferecer dignidade, qualidade de vida e redução das desigualdades.

“Queremos chegar a 3 milhões de unidades até 2026, garantindo não só a moradia, mas uma vida melhor para milhões de famílias brasileiras”, concluiu o ministro.

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