Boas notícias para os trabalhadores brasileiros! A primeira parcela do tão aguardado 13º salário deve ser depositada pelas empresas até o dia 30 de novembro, proporcionando um alívio financeiro a 87,7 milhões de brasileiros, que têm direito a esse benefício. De acordo com dados do Dieese, espera-se que o montante injetado na economia alcance aproximadamente R$ 291 bilhões.
O 13º salário, criado em 1962 pela Lei 4.090, é um direito de todo empregado com carteira assinada que exerceu alguma função ao longo do ano. Mesmo para aqueles que foram desligados antes de completar um ano na empresa, o benefício é pago proporcionalmente junto com as verbas rescisórias, sendo o valor equivalente ao salário integral recebido pelo trabalhador ao longo do ano.
A primeira parcela, que corresponde a 50% do valor total do 13º, deve ser paga até o final de novembro. A segunda metade, por sua vez, tem como prazo máximo o dia 20 de dezembro. Empresas que optarem pelo pagamento integral devem depositar o valor completo ainda no mês de novembro.
A possibilidade de adiantar a primeira parcela juntamente com as férias é uma opção para os trabalhadores, bastando solicitar a alteração até o fim de janeiro do ano correspondente.
Quanto ao valor a ser recebido, a conta é simples: basta pegar o salário bruto, dividir por 12 e multiplicar pelos meses trabalhados no ano. É importante ressaltar que todas as verbas de natureza salarial, como horas extras, insalubridade e periculosidade, entram no cálculo. Contudo, o benefício não escapa dos descontos de impostos, incidindo sobre ele o Imposto de Renda e a contribuição para o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).
Com a chegada do 13º salário, surge o eterno dilema: gastar ou poupar? Entre essas opções, especialistas recomendam um meio termo, sugerindo um planejamento financeiro para aproveitar melhor o dinheiro. Algumas dicas incluem a elaboração de listas de necessidades e prioridades, priorização do pagamento de dívidas, separação de parte do dinheiro para gastos e poupança, antecipação de parcelas de financiamentos e investimento pessoal.
O 13º salário, antes conhecido como “Gratificação de Natal”, teve seu início em 1962 e desempenha um papel crucial na injeção de recursos no setor de serviços, movimentando a economia. Além dos trabalhadores CLT, aposentados, pensionistas, beneficiários de auxílio-doença, auxílio-acidente e auxílio-reclusão, bem como aqueles em licença-maternidade, também têm direito ao benefício. Contudo, pessoas dispensadas por justa causa ou segurados do Benefício de Prestação Continuada (BPC) não recebem esse valor.
